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Profundidade

2011. No jornal O Tempo e Super Notícia, onde fiquei por 7 anos, fui repórter multimídia e transitei por quase todas as editorias. Entrei recém-formada e depois passei a ser escalada para as principais coberturas. Fiz matérias especiais em texto e vídeo sobre cuidados paliativos, suicídio, ensino médio, violência doméstica, segurança pública, orfanatos, entre outras.

2016. Para produzir o caderno especial e documentário Vivendo a Morte, acompanhei por sete meses a despedida de uma mulher negra e pobre com diagnóstico de câncer de mama em estágio final. Desde então, escrevo matérias em saúde sobre bioética e fim de vida. Uma pauta que me sacudiu.

 

2018. Encarei o propósito de me aprofundar nas histórias, com tempo, espaço e independência, algo que não me parecia mais possível em jornais diários locais. Me tornei repórter freelancer e cresci profissionalmente e pessoalmente. Ganhei notoriedade nacional, sendo reconhecida pelo meu trabalho em premiações, fazendo pautas longas, refletindo sobre o fazer jornalístico e o ativismo em direitos humanos. Tive experiência com editores e organizações diversas. Aprimorei as narrativas escritas e faladas em materiais multimídias, como repórter e podcaster. 

2020. Estabeleci um relacionamento mais próximo com o público, focando na entrega do conteúdo que produzo, na responsabilidade e na credibilidade como profissional independente. Iniciei projetos especiais em jornalismo, coberturas colaborativas, oficinas de partilhas, newsletter e sigo criando...

2021. Me juntei a uma equipe de jornalistas feministas no Brasil, no instituto AzMina, para focar em pautas sobre os direitos de mulheres, meninas e pessoas com útero, em busca de igualdade de gênero.

Reconhecimento Profissional

Alguns de meus trabalhos como repórter e produtora foram reconhecidos em premiações nacionais e internacionais no jornalismo.

2020

Indicações ao prêmio Vladimir Herzog 2020

A primeira temporada Pandemia do podcast Cirandeiras, com 20 episódios, foi indicado ao prêmio na categoria áudio. Foram quase 300 horas de trabalho para produzir 10 horas de conteúdo sonoro.

 

A série de reportagens (texto, fotos e vídeo): "Fome ameaça indígenas em Minas antes do Coronavírus", publicada no Projeto Colabora, em parceria com o jornalista Flávio Tavares, foi indicada ao prêmio na categoria Multimídia.

 

O prêmio Vladimir Herzog presta homenagem e reconhece o trabalho de jornalistas, repórteres fotográficos e artistas do traço que, por meio de seu trabalho cotidiano, defendem a Democracia, a Cidadania e os Direitos Humanos.

2020

Prêmio Roche de Periodismo en Salud 2020 / Fundação Gabriel Garcia Márquez (Gabo)

A cobertura da Agência Pública sobre o coronavírus ganhou menção honrosa pela cobertura periodística de COVID-19.

 

Entre diversas matérias da equipe, eu participei de duas com colaborações em Recife e em Belo Horizonte (Nordeste e Sudeste do Brasil), e fiz uma terceira reportagem sobre a difícil escolha dos médicos nas UTIs lotadas.

2018

Global Health Reporting Contest 2018  / International Center For Journalists (ICFJ)

2018

A matéria "Nove meses de luto", que fiz para a Agência Pública, foi vencedora do prêmio 2018 Global Health Reporting Contest, promovido pelo International Center For Journalists (ICFJ). A premiação ocorreu no The New York Times, em dezembro de 2018, após 12 dias de estudos nos Estados Unidos.

2017

Premio Delio Rocha de Jornalismo  / Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais

VI Premio Roche de Jornalismo em Saúde e Fundação Gabriel Garcia Marquez

Com o caderno especial Vivendo a Morte, fui finalista da VI edição do Prêmio Roche de Periodismo en Salud, promovido pela Fundação Gabriel García Marquez. Na cerimônia em Cali (Colômbia), representei o Brasil com o meu trabalho, que foi um dos escolhidos entre 360 reportagens da América Latina. Atuei como repórter da matéria que levou 9 meses entre produção e publicação.

Com a reportagem e documentário sobre suicídio ganhei o terceiro lugar do prêmio Délio Rocha de Jornalismo Investigativo, na categoria internet, em 2017.

Pernambucana

mineira

Nasci e cresci em Pernambuco, mas passei metade da vida em Belo Horizonte, Minas Gerais [terra da minha família paterna]. Aos 32 anos, voltei ao Recife para exercer também minha profissão do meu lugar de origem. Hoje, tenho alternado moradia e pautas entre o Nordeste e o Sudeste do Brasil.

A minha primeira grande reportagem como freelancer, em 2018, foi sobre aborto – Nove Meses de Luto narrou as dores de mulheres grávidas de fetos malformados, incompatíveis com a vida extrauterina, que não tinham direito à interrupção legal. O trabalho realizado para a Agência Pública me levou aos Estados Unidos para receber o prêmio Global Health Reporting 2018, da ICFJ.

 

Em 2019, passei nove meses visitando uma mulher grávida em situação de rua [dos 7 meses de gestação aos 7 meses de vida do bebê], e escrevi essa história na Agência Pública também. Eu, que havia vivenciado os últimos dias de uma mulher em Minas Gerais, compreendi o nascimento a partir do ventre de uma mulher sem moradia em Recife. Ambas me ressignificaram profundamente. E é nesse jornalismo que me firmo: de escuta, presença e transformação.

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Minha pele

Tatuei nas costas os mapas de Minas e de Pernambuco ligados pelo rio São Francisco. O Velho Chico dividiu minha vida em duas partes, como escreveu Guimarães Rosa. Hoje, minhas referências estão nesses dois Estados separados por um rio, mas unidos por um grande céu em comum – o percurso de avião leva menos de três horas. As raízes, a música, a culinária, o sertão são algumas das marcas fortes de um e de outro. Recife me mostrou na infância um mar infinito de possibilidades, é um lugar para onde sempre posso voltar. Belo Horizonte, cercada por morros, me forjou uma adulta que sabe reverenciar seu entorno.


​Por muitas vezes, achei ruim viver dividida assim. Pai mineiro, mãe pernambucana, famílias e amigos dos dois lados. A saudade é companheira inseparável, ainda bem que o nosso português conseguiu definir esse sentimento em uma palavra. Mas a cada embarque e desembarque, que são incontáveis, percebo como é bom voar de Recife a Belo Horizonte, e depois partir para outros cantos. De cima, contemplo a pequeneza passageira de tudo. Conhecer-me tem sido a viagem mais desafiadora. Estava em um voo quando finalmente escrevi esse textinho sobre mim.

Joana Suarez

Joana Suarez. Sobre minha pele.
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